Estas sapatilhas descansam agora em paz, antes de me despedir delas, merecem este momento de nostalgia.
Estrearam-se no Parque Natural do Alvão, numa etapa pedestre de uma corrida de aventura a mais de 1000 mts de altitude, seguiram-se inúmeros treinos pelo pinhais e lavradios da região saloia, várias corridas de aventura (Alvão, 2x Idanha-a-Nova, 3x Sesimbra, 3x Óbidos, Sudoeste Alentejano, Torres Vedras, Beja, Mondego, Alcobaça Lamego e Caldas da Rainha), muitas provas de orientação pedestre e uma ou outra corrida de montanha (Trilhos do Pastor e Óbidos).
Prometiam morrer no Raid da Ilha Azul no Faial, ainda assim resistiram ao tratamento vulcânico do terreno, suspiraram no Trail Nocturno da Lagoa de Óbidos. Acabaram por ir morrer onde se estrearam, em terreno de montanha, desta vez na Serra da Estrela. Os galhos afiados que nem laminas, arruinaram as sapatilhas, mas também as pernas dos atletas, uma verdadeira etapa de montanha onde nem trilhos de cabra existiam.
Com tal tratamento, acho que quem diz mal das sapatilhas compradas na loja que começa com "Dec" e acaba com "htalon", deve pensar duas vezes, porque estas duraram muito para além do expectável.
Alguns dados estatísticos:
Contagem: 84 Actividades
Distância: 766,84 km
Hora: 107:50:35 h:m:s
Ganho de elevação: 13.238 m
quarta-feira, setembro 21, 2011
domingo, agosto 14, 2011
Trail Nocturno Lagoa Óbidos 2011
Foi na passada noite 13 de Agosto que aceitei o desafio de participar no Trail Nocturno Lagoa Óbidos 2011, com os Amigos do Vale Silencio. A distancia de 25 Kms pareceu-me a menos agressiva para as condições físicas nesta altura da preparação e apesar de sermos fustigados por uma chuva molha-tolos (agradável por sinal), lá fomos pelo trilhos em direcção à Lagoa de Óbidos num grupo de 6 atletas: (Fernando Silva, Filipe Ramalho, Joaquim Adelino, José Moga e Ricardo Pereira), juntando-se a nós o Sr. Mário Lima.
O nosso grupo de 6 manteve-se junto durante os primeiros 5 quilómetros, a um ritmo moderado de 7:30 min/Km (0-5), altura em que o Filipe e eu descolámos um pouco aumentando o ritmo para 6:40 (5-10), 6:10 (10-15) a partir daqui além de começarmos a levar com rampas sucessivas os quilómetros começaram a fazer estrago e o ritmo baixou um pouco para 6:47 (15-20) e 6:42 (20-25). Obviamente, que os raides às Pereiras e Macieiras anexas aos estradões não ajudaram muito às médias nos últimos 10 kms :)
Por esta altura na subida final ao Castelo, tivemos uma das vistas mais marcantes, ao longo de quilómetros pela escuridão via-se uma enorme linha de pontos luminosos criados pelas luzes frontais obrigatórias em movimento até perder de vista. Esta imagem deve ser o que me irá ficar na memória desta corrida.
Quanto a tempos, o objectivo de fazer este percurso de 25 kms em menos de 3 horas foi atingido (2H51M). O Mister Fernando Silva e o José Moga também chegaram antes das 3 horas (2H58M) e o Mestre Joaquim Adelino chegou pouco depois das 3H20M.
Por esta altura na subida final ao Castelo, tivemos uma das vistas mais marcantes, ao longo de quilómetros pela escuridão via-se uma enorme linha de pontos luminosos criados pelas luzes frontais obrigatórias em movimento até perder de vista. Esta imagem deve ser o que me irá ficar na memória desta corrida.
Quanto a tempos, o objectivo de fazer este percurso de 25 kms em menos de 3 horas foi atingido (2H51M). O Mister Fernando Silva e o José Moga também chegaram antes das 3 horas (2H58M) e o Mestre Joaquim Adelino chegou pouco depois das 3H20M.
domingo, julho 24, 2011
De Moinho em Moinho (Santo Estevão das Galés)
Como pretexto de preparação para o Trail Nocturno na Lagoa de Óbidos na próxima noite de 13 de Agosto e como resposta ao desafio do Mister Fernando, ontem um pequeno grupo de Amigos (do Vale Silêncio) juntou-se para experimentar um percurso feito à medida de quem gosta apreciar natureza.
A paisagem da zona é dominada por campos de cereais e oliveiras entre montes e vales. Por vezes avistam-se moinhos de vento, uns recuperados outros abandonados.
Um pequeno percurso que se iniciou em Santo Estevão das Galés (Mafra), seguiu a sul para Rio Mau, aí seguindo a linha de água (seca no verão) a oeste, virando a norte em direcção à aldeia das Quintas/Avessada (Km 6), contornando a serra do Funchal pela vertente norte, sai-se no lugar do Vale das Pegas (Km 7,5) e depois desce-se a 20% de inclinação até à linha do comboio, daqui vai-se paralelamente durante uns 3 kms junto à linha por entre estradões e trilhos rodeados de floresta até bem perto de Mafra-Gare (Km 11), onde se sobe uma bela calçada e de regresso aos campos cultivados, por esta altura encontra-se algumas macieiras e abrunheiros com os seus abrunhos que são uma especie de ameixas pequenas e escuras trava-línguas.
Por esta altura já se segue para a aldeia de Val Figueira (Km 13,4) tendo nesta altura uma das melhores paisagens vendo a oeste os campos e o mar ao fundo e aproximando-nos rapidamente do fim onde lá chegamos 2:30 depois e quase 18 kms feitos com boa disposição e com vontade repetir no futuro com tão boa companhia.
Post do nosso companheiro Joaquim Adelino.
Fotos: Aqui
Detalhes e tracks: Garmin Forerunner 405 (Garmin Connect)
A paisagem da zona é dominada por campos de cereais e oliveiras entre montes e vales. Por vezes avistam-se moinhos de vento, uns recuperados outros abandonados.
Um pequeno percurso que se iniciou em Santo Estevão das Galés (Mafra), seguiu a sul para Rio Mau, aí seguindo a linha de água (seca no verão) a oeste, virando a norte em direcção à aldeia das Quintas/Avessada (Km 6), contornando a serra do Funchal pela vertente norte, sai-se no lugar do Vale das Pegas (Km 7,5) e depois desce-se a 20% de inclinação até à linha do comboio, daqui vai-se paralelamente durante uns 3 kms junto à linha por entre estradões e trilhos rodeados de floresta até bem perto de Mafra-Gare (Km 11), onde se sobe uma bela calçada e de regresso aos campos cultivados, por esta altura encontra-se algumas macieiras e abrunheiros com os seus abrunhos que são uma especie de ameixas pequenas e escuras trava-línguas.
Por esta altura já se segue para a aldeia de Val Figueira (Km 13,4) tendo nesta altura uma das melhores paisagens vendo a oeste os campos e o mar ao fundo e aproximando-nos rapidamente do fim onde lá chegamos 2:30 depois e quase 18 kms feitos com boa disposição e com vontade repetir no futuro com tão boa companhia.
Post do nosso companheiro Joaquim Adelino.
Fotos: Aqui
Detalhes e tracks: Garmin Forerunner 405 (Garmin Connect)
domingo, maio 29, 2011
A Banhada
Pois é, ontem foi o dia em que levei uma grande banhada.
Não foi uma banhada qualquer, porque não teve nada a ver com a carga de água que se abateu sobre a região de Lisboa durante a tarde, mas já explico a que se deve o título deste post.
À algum tempo que andava com vontade de fazer uma voltinha de BTT à noite, e desta vez é que era. Apareceu a oportunidade do passeio nocturno no Sobral de Monte Agraço (aqui pertinho e tudo) e não hesitei, vai de me inscrever, afinar a máquina durante a manhã, para estar tudo "au point".
A previsão meteorológica previa para o dia de ontem, aguaceiros fortes acompanhados de trovoada, mas este amigo não desanima assim, era para ir, vamos na mesma. Chegado ao local da concentração, pouco mais de 20 participantes, estranho pensei eu, mais tarde percebi que tal deve-se ter dado devido a 3 factores:
- 24 Horas BTT em Monsanto (Lisboa)
- Hora precoce de um passeio nocturno (19:00)
- Sensatez e Experiência dos inscritos desistentes
Apesar de tudo e com o tempo a ajudar, porque já não choveu mais, o passeio lá começou meia hora atrasado, os primeiros 5 kms eram prometedores, trilho aberto sem grande dificuldade, descida rápida com algumas lajes e pedra solta. Não vi lama aqui, mas quando cheguei ao alcatrão, estranhei o barulho que ia ouvindo nas escoras. Observei com mais atenção e o desviador dianteiro tinha uma camada de lama que cabia à vontade numa mão, as rodas, então passaram de tamanho 26 para 36, limpei tudo com um pauzito e lá continuei.
Prosseguimos para uma zona próxima de uma linha de água, e aí sim via-se lama, barro, terra com água e bicicleta às costas como consequência. A bicicleta não rolava empurrada à mão, nem a pedalar, nada. Vai de limpar quilos de lama dos desviadores, suspensão e quadro, uma, duas, três vezes, às tantas éramos 12 artistas armados em oleiros a mexer alegremente em barro. Depois de concluirmos que era impossível prosseguir com este passeio (nem à mão conseguíamos), esta metade dos participantes decidiu tomar o caminho de regresso ao inicio, pelo único caminho praticável (50 metros na linha do oeste e depois estrada de alcatrão)!
Pelo caminho ainda tivemos a benevolência de uma senhora na Feliteira que nos facultou uma mangueira e permitiu-nos que as transmissões metessem mudanças, que a subida até ao Sobral na mudança errada seria má ideia.
Nada a apontar em relação aos banhos e ao jantar, quanto ao abastecimentos, não tenho opinião porque nem sequer lá cheguei.
Bem, pode ser que da próxima vez os trilhos estejam cicláveis (ou não).
Não foi uma banhada qualquer, porque não teve nada a ver com a carga de água que se abateu sobre a região de Lisboa durante a tarde, mas já explico a que se deve o título deste post.
À algum tempo que andava com vontade de fazer uma voltinha de BTT à noite, e desta vez é que era. Apareceu a oportunidade do passeio nocturno no Sobral de Monte Agraço (aqui pertinho e tudo) e não hesitei, vai de me inscrever, afinar a máquina durante a manhã, para estar tudo "au point".
A previsão meteorológica previa para o dia de ontem, aguaceiros fortes acompanhados de trovoada, mas este amigo não desanima assim, era para ir, vamos na mesma. Chegado ao local da concentração, pouco mais de 20 participantes, estranho pensei eu, mais tarde percebi que tal deve-se ter dado devido a 3 factores:
- 24 Horas BTT em Monsanto (Lisboa)
- Hora precoce de um passeio nocturno (19:00)
- Sensatez e Experiência dos inscritos desistentes
Apesar de tudo e com o tempo a ajudar, porque já não choveu mais, o passeio lá começou meia hora atrasado, os primeiros 5 kms eram prometedores, trilho aberto sem grande dificuldade, descida rápida com algumas lajes e pedra solta. Não vi lama aqui, mas quando cheguei ao alcatrão, estranhei o barulho que ia ouvindo nas escoras. Observei com mais atenção e o desviador dianteiro tinha uma camada de lama que cabia à vontade numa mão, as rodas, então passaram de tamanho 26 para 36, limpei tudo com um pauzito e lá continuei.
Prosseguimos para uma zona próxima de uma linha de água, e aí sim via-se lama, barro, terra com água e bicicleta às costas como consequência. A bicicleta não rolava empurrada à mão, nem a pedalar, nada. Vai de limpar quilos de lama dos desviadores, suspensão e quadro, uma, duas, três vezes, às tantas éramos 12 artistas armados em oleiros a mexer alegremente em barro. Depois de concluirmos que era impossível prosseguir com este passeio (nem à mão conseguíamos), esta metade dos participantes decidiu tomar o caminho de regresso ao inicio, pelo único caminho praticável (50 metros na linha do oeste e depois estrada de alcatrão)!
Pelo caminho ainda tivemos a benevolência de uma senhora na Feliteira que nos facultou uma mangueira e permitiu-nos que as transmissões metessem mudanças, que a subida até ao Sobral na mudança errada seria má ideia.
Nada a apontar em relação aos banhos e ao jantar, quanto ao abastecimentos, não tenho opinião porque nem sequer lá cheguei.
Bem, pode ser que da próxima vez os trilhos estejam cicláveis (ou não).
sábado, abril 30, 2011
Treino do Pão de Lenha.
O que é que consiste o "treino do pão de lenha"?
É simples, passa por ir buscar o pão a 7 kms de casa (Rogel).
Como a vida não está fácil, deixa-se o carro arrumado na garagem e vai-se a correr até lá a um ritmo moderado, põe-se a CamelBag da Provas de Aventura vazia às costas, uma barrita e uma garrafita de água é sempre uma boa ideia.
A viagem de ida é praticamente sempre a subir, mas o aspecto positivo é que se vai fresco e sem grande carga às costas. Chegado ao posto de controlo (Café Luz) pode-se sempre comer um bolo ou beber um sumo para retemperar forças, carrega-se o tesouro (2 kgs de pão caseiro) e toca a fazer a viagem de regresso.
A pergunta que me faço é se podia ir antes à padaria a 300 mts de casa em vez de 15 kms a correr só para ir buscar este pão especial, maçudo, pesado e com sabor a lenha ?
Poder podia, mas não seria a mesma coisa.
É simples, passa por ir buscar o pão a 7 kms de casa (Rogel).
Como a vida não está fácil, deixa-se o carro arrumado na garagem e vai-se a correr até lá a um ritmo moderado, põe-se a CamelBag da Provas de Aventura vazia às costas, uma barrita e uma garrafita de água é sempre uma boa ideia.
A viagem de ida é praticamente sempre a subir, mas o aspecto positivo é que se vai fresco e sem grande carga às costas. Chegado ao posto de controlo (Café Luz) pode-se sempre comer um bolo ou beber um sumo para retemperar forças, carrega-se o tesouro (2 kgs de pão caseiro) e toca a fazer a viagem de regresso.
A pergunta que me faço é se podia ir antes à padaria a 300 mts de casa em vez de 15 kms a correr só para ir buscar este pão especial, maçudo, pesado e com sabor a lenha ?
Poder podia, mas não seria a mesma coisa.
sexta-feira, junho 20, 2008
Um treino de BTT em estrada
quinta-feira, junho 12, 2008
II Raid de Orientação do Cabo Espichel
Na ultima terça-feira (10 de Junho) participei no II Raid de Orientação do Cabo Espichel organizada pelo GDU Azoia.
Esta prova será sempre umas das minhas preferidas, porque decorre numa zona lindissima. No entanto e ao contrário da edição de 2007 em que me estreei nas actividades de orientação (Mini-Raid Pedestre com 10 Kms), desta vez fui logo para o Duatlo.
Foi um desafio dos diabos, mas quando terminei fiquei satisfeito comigo próprio por ter aguentado todas as adversidades que enfrentei.
Fui para a prova já meio marcado com uma contractura de 5 cm na coxa esquerda, devido a uma queda no treino de BTT do ultimo fim de semana e ainda levava uma queimadura solar de 2º grau no braço esquerdo e que foi o resultado de arranhões de silvas expostos ao sol durante horas).
Para completar o ramalhete de problemas, após o 2º CP, piso mal uma pedra e faço uma entorse no pé direito. Durante meia hora, mal consegui andar, quanto mais correr, no entanto acabei por ir, sofrendo é certo, mas forçado a navegar com mais calma.
Bem que a organização aconselhou o uso de perneiras, de facto na parte pedestre só uma pequena parte do percurso é que era feito em trilhos, em vários CPs, foi preciso atalhar pelo meio do mato. Devido a ter atacado mal um dos CPs (5), ficando do lado errado do vale e junto ao CP 7, decidi não ir fazer o CP 5 e decidi chegar o mais depressa possível à transição, que incluia um pouco de sombra e água e que por esta altura já era escassa. Tenho que acrescentar que nesta altura enfrentava 30ºC, quase sem água e com um pé torcido. Mal me apanhasse na bicicleta pelo menos o problema do pé era minimizado.
Finalmente e depois de subir da cota 0 até à cota 240 (Castelo) deu para hidratar e alimentar à sombra do belo parque de merendas do Castelo de Sesimbra. Finalmente, tinha-se acabado o suplicio das dores no pé. Apesar de a etapa de BTT ser uma espécie de montanha russa, em que tanto descíamos como voltávamos a subir, não tive grandes dificuldades técnicas na 2ª etapa, houve alguns percalços com caminhos que não estavam marcados no mapa e apareciam no terreno, zonas arborizadas diferentes do que estava no mapa, etc, mas num mapa militar 1:25000 é normal este tipo de situações, devido às actualizações pouco frequentes dos mesmos e como estes problemas foram comuns para todos, acho que faz parte das regras do jogo.
Por altura dos últimos 3 CPs no BTT, tinha-se acabado o combustível, sentia as pernas "vazias", meti uns andamentos amigos na bicicleta e lá cheguei ao fim.
Números e Curiosidades:
CPs : 24 (em 25)
Posição : 17º (em 25)
Distancia Pedestre : 11 Kms
Alt. Acumulada (Ped.): 460 m
Distancia Pedestre : 29 Kms
Alt. Acumulada (Ped.): 600 m
Tempo Etapa Pedestre : 03:25:00
Tempo Etapa BTT : 03:26:34
Tempo Total : 06:51:34
Energia Gasta : 5046 Kcal
% Gordura Queimada : 35 %
Agua Consumida : 4 lts
Consumida : 3 barras energéticas, 2 cubos marmelada e 2 bananas
Peso perdido : 1.5 Kg
Esta prova será sempre umas das minhas preferidas, porque decorre numa zona lindissima. No entanto e ao contrário da edição de 2007 em que me estreei nas actividades de orientação (Mini-Raid Pedestre com 10 Kms), desta vez fui logo para o Duatlo.
Foi um desafio dos diabos, mas quando terminei fiquei satisfeito comigo próprio por ter aguentado todas as adversidades que enfrentei.
Fui para a prova já meio marcado com uma contractura de 5 cm na coxa esquerda, devido a uma queda no treino de BTT do ultimo fim de semana e ainda levava uma queimadura solar de 2º grau no braço esquerdo e que foi o resultado de arranhões de silvas expostos ao sol durante horas).
Para completar o ramalhete de problemas, após o 2º CP, piso mal uma pedra e faço uma entorse no pé direito. Durante meia hora, mal consegui andar, quanto mais correr, no entanto acabei por ir, sofrendo é certo, mas forçado a navegar com mais calma.
Bem que a organização aconselhou o uso de perneiras, de facto na parte pedestre só uma pequena parte do percurso é que era feito em trilhos, em vários CPs, foi preciso atalhar pelo meio do mato. Devido a ter atacado mal um dos CPs (5), ficando do lado errado do vale e junto ao CP 7, decidi não ir fazer o CP 5 e decidi chegar o mais depressa possível à transição, que incluia um pouco de sombra e água e que por esta altura já era escassa. Tenho que acrescentar que nesta altura enfrentava 30ºC, quase sem água e com um pé torcido. Mal me apanhasse na bicicleta pelo menos o problema do pé era minimizado.
Finalmente e depois de subir da cota 0 até à cota 240 (Castelo) deu para hidratar e alimentar à sombra do belo parque de merendas do Castelo de Sesimbra. Finalmente, tinha-se acabado o suplicio das dores no pé. Apesar de a etapa de BTT ser uma espécie de montanha russa, em que tanto descíamos como voltávamos a subir, não tive grandes dificuldades técnicas na 2ª etapa, houve alguns percalços com caminhos que não estavam marcados no mapa e apareciam no terreno, zonas arborizadas diferentes do que estava no mapa, etc, mas num mapa militar 1:25000 é normal este tipo de situações, devido às actualizações pouco frequentes dos mesmos e como estes problemas foram comuns para todos, acho que faz parte das regras do jogo.
Por altura dos últimos 3 CPs no BTT, tinha-se acabado o combustível, sentia as pernas "vazias", meti uns andamentos amigos na bicicleta e lá cheguei ao fim.
Números e Curiosidades:
CPs : 24 (em 25)
Posição : 17º (em 25)
Distancia Pedestre : 11 Kms
Alt. Acumulada (Ped.): 460 m
Distancia Pedestre : 29 Kms
Alt. Acumulada (Ped.): 600 m
Tempo Etapa Pedestre : 03:25:00
Tempo Etapa BTT : 03:26:34
Tempo Total : 06:51:34
Energia Gasta : 5046 Kcal
% Gordura Queimada : 35 %
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